Estava a preparar a sessão do meu grupo de catequese e surgiu-me esta reflexão. O próximo encontro relaciona-se com uma passagem do Evangelho, para mim das mais exigentes de se cumprir.
“Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão chamado Pedro, e o seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: “Vinde após mim que eu farei de vós pescadores de homens!” E eles imediatamente deixaram as redes e seguiram-n’O”.
“Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão chamado Pedro, e o seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: “Vinde após mim que eu farei de vós pescadores de homens!” E eles imediatamente deixaram as redes e seguiram-n’O”.
Mt 4, 18-20
Porquê das mais exigentes? Por este motivo “E eles imediatamente deixaram as redes e seguiram-n’O”. Não se questionaram para onde, não se questionaram se valeria a pena (afinal, eles tinham um trabalho, uma profissão, um modo de ganhar a vida), simplesmente foram, não pediram para adiar, não argumentaram que agora não tinham tempo, não se desculparam com a falta de jeito.
Deixaram o trabalho, deixaram os amigos, deixaram, sobretudo, a família. Deixaram tudo!
E nós?
Quantas vezes somos chamados e respondemos ao apelo?
Quantas vezes largamos o que estamos a fazer e O seguimos?
Quantas vezes pomos as nossas mãos ao seu serviço na comunidade – catequese, visita a doentes, participação activa na Eucaristia, etc?
Quantas vezes nos recusamos a participar na Eucaristia com desculpas frágeis, porque a preguiça pode mais do que nós, porque o comodismo pode mais do que nós?
Agora não posso, agora não me dá jeito, tenho muito trabalho, enfim, desculpas que inventámos.
Porque será tão difícil responder ao Teu “Vem e segue-me”?
2 comentários:
Olá catequista, vejo que estamos na mesma onda de nos deixarmos interpelar pelas catequeses que fazemos. Graças a Deus!
Quanto à radicalidade da resposta desses dois irmãos - e sem esquecer que o texto não pode ser tomado à letra, ou melhor que esse imediatamente não é uma questão de chronos, mas de kairós -, a radicalidade da resposta, dizia, brota da radicalidade do apelo! Este Senhor que nos chama, fá-lo como brisa suave e irresistível. Como disse o mesmo Pedro (e vamos escutá-lo este domingo) "... nós é que não podemos calar o que vimos e ouvimos". É uma força interior que não vem de nós, mas de Deus e nos faz transpor montanhas! Acredita nisto.
Abraços
olá catequista, passei e li o teu post, e parece-me a mim que a culpa é do SE...
Porque muitas vezes parece que fazemos negócio com Ele... "Se eu fizer isto por Ti, Tu fazes isto por mim?"
"Se eu..."
uma braçada amiga
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