12 de abril de 2007

«Já não vos chamo servos, chamo-vos amigos.»

Em Taizé, há um ícone que exprime isso mesmo, o ícone da amizade. Este ícone vem do Egipto, é do século VI. Nele vemos Cristo colocar a sua mão sobre o ombro do seu amigo, para caminhar com ele, para o acompanhar.
Todos nós nos podemos reconhecer neste amigo de Cristo. Este ícone lembra o coração do Evangelho: apesar de, ressuscitado, Cristo ser invisível aos nossos olhos, podemos confiar-nos à sua presença. Ele acompanha cada ser humano. Olhar para este ícone já é exprimir uma oração que nos une a Deus.
Quando tomamos consciência da amizade que Deus tem por cada um de nós, descobrimos uma nova coragem para criar uma amizade com aqueles que nos são confiados e em particular com as pessoas mais vulneráveis. Uma atenção às pessoas mais abandonadas tem um valor imenso nas nossas sociedades, onde a necessidade de ser eficaz conduz por vezes a um isolamento.

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