30 de maio de 2007

Ama e faz o que quiseres

“As acções dos homens não se diferenciam senão pela raiz da caridade. Muitas coisas podem, de facto, acontecer que apresentam uma boa aparência, mas não procedem da raiz da caridade: mesmo os espinheiros têm flores.
Pelo contrário, certos gestos parecem rigorosos e até cruéis, mas são feitos para educar e são inspirados na caridade.

Aqui fica de uma vez para sempre, resumido o princípio:
Ama e faz o que quiseres:

Se tu te calares, cala-te por amor;
Se tu falares, fala por amor;
Se tu corrigires, corrige por amor;
Se perdoares, perdoa por amor;

Que a raiz do amor esteja dentro de ti, uma vez que desta raiz não pode proceder senão o bem.

A caridade não é maldosa nem preguiçosa;
Não é branda, nem tão pouco fraca;
Não é abúlica, nem permissiva.

Não te iludas pensando que amas o teu filho só porque não lhe impões uma regra de vida, ou que amas o teu próximo só porque não te queixas dele.
Isso não é caridade, mas fraqueza.
Não se ama no homem o erro, mas o homem.”

(Santo Agostinho)

Seria bom pensar nisto!

1 comentário:

Cris Li disse...

Obrigada pelo pensamento!
Bjs