“As acções dos homens não se diferenciam senão pela raiz da caridade. Muitas coisas podem, de facto, acontecer que apresentam uma boa aparência, mas não procedem da raiz da caridade: mesmo os espinheiros têm flores.
Pelo contrário, certos gestos parecem rigorosos e até cruéis, mas são feitos para educar e são inspirados na caridade.
Aqui fica de uma vez para sempre, resumido o princípio:
Ama e faz o que quiseres:
Se tu te calares, cala-te por amor;
Se tu falares, fala por amor;
Se tu corrigires, corrige por amor;
Se perdoares, perdoa por amor;
Que a raiz do amor esteja dentro de ti, uma vez que desta raiz não pode proceder senão o bem.
A caridade não é maldosa nem preguiçosa;
Não é branda, nem tão pouco fraca;
Não é abúlica, nem permissiva.
Não te iludas pensando que amas o teu filho só porque não lhe impões uma regra de vida, ou que amas o teu próximo só porque não te queixas dele.
Isso não é caridade, mas fraqueza.
Não se ama no homem o erro, mas o homem.”
(Santo Agostinho)
Seria bom pensar nisto!
30 de maio de 2007
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1 comentário:
Obrigada pelo pensamento!
Bjs
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