27 de fevereiro de 2010

2.ª Estação - Mãos que assumem




«Ele próprio carregava a cruz para fora da cidade, em direcção ao lugar chamado Calvário». (Jo. 19, 17)

«Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele». (Lc. 9, 24 e 26)


As mãos de Cristo assumiram: aceitaram e abraçaram a cruz. Não a aceitaram como uma necessidade inevitável, mas assumiram-na porque Cristo nos ama. A sua cruz é a nossa porque é constituída pelas nossas recusas e pelas nossas rejeições.

A cruz é o sinal de Cristo. Quando a cruz nos assinala e nos marca, demonstra que realmente somos outros Cristos.
Senhor, lembrai-nos disto nas horas aflitas em que nos sentimos esmagados e desorientados, para que nunca nos falte a alegria de agradecermos a cruz que é comum a todos nós e nos salva.

(Da Via-Sacra das Mãos, in: Nos Passsos de Jesus, P. Januário dos Santos)

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